domingo, 30 de setembro de 2012
Óxido Nítrico
Óxido Nítrico
O sistema muscular do ser humano é altamente regulado, para tanto, diversas moléculas e substâncias atuam no controle da contração e no relaxamento muscular. As artérias são formadas pela sobreposição de camadas de tecidos, a mais interna é composta por células endoteliais, a média por células musculares lisas e a mais externa por tecido conjuntivo.
As células musculas que formam as artérias, apesar de possuírem uma contração lenta, são de fundamental importância para a fisiologia. É através delas que a parede do vaso suporta a alta pressão proveniente do bombeamento sanguíneo realizado pelo coração, e também, em momentos de baixa pressão sanguínea, se contraem para ajudar no deslocamento do liquido.
O óxido nítrico (NO) é um gás solúvel em água que é produzido nas células endoteliais, macrófagos e certo grupo de neurônios do cérebro. A reação de síntese de NO é mostrada a seguir, onde L-arginina na presença da enzima óxido nítrico sintetase, produz L-citrulina e oxido nítrico.
O oxido nítrico atua no controle da produção de guanosina monofosfato cíclico (GMP), molécula que tem como uma de suas funções, o relaxamento dos músculos lisos. Sendo as artérias também composta por este tipo de musculatura, a presença de NO gera a dilatação de suas paredes, aumentando o fluxo sanguíneo e diminuindo a pressão arterial.
Sabendo-se deste fato, atualmente há muitos remédios para o tratamento de doenças coronárias que ou tentam ativar a reação de síntese de NO, ou injetam NO diretamente no corpo do individuo. O NO também tem importante papel no momento da ereção do pênis, pois, esta se dá através da vasodilatação das artérias penianas e o seu preenchimento com sangue, surgindo remédios como o sildenafil e o viagra.
Há estudos que comprovam, porém, que a dosagem direta de NO é altamente instável, podendo causar problemas de necroses severas. A medida mais garantida de sucesso visa à produção de NO através do estimulo positivo da reação de síntese, ou seja, administra-se no paciente o principal precursor do NO, a arginina.
Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93xido_n%C3%ADtrico http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&safe=off&biw=1366&bih=667&tbm=isch&tbnid=I7rBKqc4yyGPiM:&imgrefurl=http://news.slnutrition.com/2011/11/l-arginina-um-aminoacido-com-inumeras-funcoes-no-organismo/&imgurl=http://news.slnutrition.com/wp-content/uploads/2011/11/18548f2.gif&w=465&h=241&ei=5VhFUKfsGYfq8wS8p4GIDw&zoom=1&iact=hc&vpx=321&vpy=58&dur=67&hovh=161&hovw=312&tx=223&ty=116&sig=103279321108329141680&page=3&tbnh=98&tbnw=189&start=44&ndsp=28&ved=1t:429,r:1,s:44,i:215
Moore 5ª edição pag. 36 à 40
Postagem feita por: Philipe Almeida
Sildenafil – Viagra
Sildenafil
– Viagra
O
viagra é um medicamento amplamente utilizado ao redor do mundo. Foi
desenvolvido pela empresa americana Pfizer, e teve inicialmente o
objetivo de tratamento da hipertensão e angina. Contudo, os
pesquisadores do fármaco descobriram que este influenciava
fortemente as ereções penianas.
Sendo
um medicamento, este só deve ser tomado segundo prescrições
medicas, porém, a dose terapêutica oscila, geralmente, entre 25 a
100mg. Estudos apontam que dosagens acima da terapêutica não
alteram a eficacia do medicamento na disfunção erétil, todavia,
aumentam a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos, sendo
estes: dores de cabeça, palpitações, taquicardia, arritmia,
distúrbios visuais, priapismo e maiores riscos de enfarte do
miocárdio e AVC. Em caso de sobredosagem, não é recomendado a
dialise renal, pois esta droga se liga fortemente às proteinas
plasmaticas, não sendo eliminada pela urina.
Esta
droga tambem é utilizada para outros fins como no tratamento da
hipertensão pulmonar, tratamento do fenômeno de Raynaud,
afrodisíaco, uso recreacional e na prevenção do murchamento de
plantas. Não há estudos que comprovem que o viagra possui efeitos
afrodisíacos, entretanto relaciona-se este à influências psíquicas
do indivíduo. Como recreativo, o viagra é utilizado juntamente com
outras drogas de abuso, como o ecstasy (anfetamina), pois estes
provocam a disfunção erétil. No tratamento das plantas
emonstrou-se que o uso do viagra prolonga o tempo de vida util das
flores, fazendo-as murchar em ate uma semana a mais do esperado. O
mecanismo que atua nas plantas é o mesmo que ocorre nos seres
humanos.
O
óxido nítrico é produzido por células endoteliais, a partir da
L-arginina. Este entra em contato com células musculares e ativa a
enzima guanilato ciclase. A guanilato ciclase ativa catalisa a
produção de GMPc através de GTP. O GMPc dentro da célula muscular
irá diminuir a entrada de Ca++, inibira a liberação e estimular o
sequestro de Ca++ para o retículo endoplásmatico. Sem Ca++ há o
relaxamento muscular.
No
momento da erecao, há a estimulacao da producao de NO no penis, e
consequente producao de GMPc e relaxamento dos vasos penianos,
permitindo a entrada de sangue nos corpos cavernosos e esponjosos do
penis. Contudo, a enzima fosfodiesterase tipo 5 quebra os GMPc,
impedindo o relaxamento dos vasos sanguineos e a conseguinte erecao.
O sildenafil (viagra) atua na inutilizacao da fosfodiesterase tipo 5,
pois este se parece muito com o GMPc e se liga competitivamente à
enzima. Permitindo, assim, que a GMPc realize seu papel.
De
acordo com a bula do viagra, as contra indicacoes deste são:
“Viagra*
não é indicado para o uso em mulheres e crianças.
Viagra*
deve ser ingerido inteiro, no máximo uma vez ao dia conforme
recomendação médica. Siga a orientação do seu médico,
respeitando sempre o horário, a dose e a duração do tratamento.
Informe
seu médico sobre o aparecimento de reações indesejáveis. As
reações adversas mais comuns incluem: dor de cabeça,
rubor, tontura, dispepsia, congestão nasal e distúrbios
visuais (leves e transitórios; predominantemente visão com
traços coloridos, mas também sensibilidade aumentada à luz
ou visão turva).
VIAGRA*
ESTÁ FORMALMENTE CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES EM TRATAMENTO COM
MEDICAMENTOS PARA ANGINA DE PEITO QUE CONTENHAM NITRATOS
TAIS COMO, SUSTRATEÒ (BRISTOL-MYERS SQUIBB), MONOCORDIL
(LABORATÓRIOS BALDACCI), ISORDIL (LABORATÓRIOS WYETH-WHITEHALL),
NITRADISC (SEARLE DO BRASIL), NITRODERM TTS (NOVARTIS BIOCIÊNCIAS),
ISOCORD (ASTA MÉDICA), CINCORDIL (LABORATÓRIOS WYETH-WHITEHALL),
ISOSSORBIDA (CAZI QUÍMICA), ISOSSORBIDA (SANVAL), TRIDIL (CRISTÁLIA
PRODS. QUIM. FARMACÊUTICOS), ENTRE OUTROS.
Viagra*
também é contra-indicado para pacientes com conhecida
hipersensibilidade à droga ou a quaisquer componentes do produto.”
Referências
bibliográficas:
Postagem feita por: Philipe Almeida
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Exercícios X Hipertensão
A prática regular de atividades físicas está em
muito atrelada a uma série de efeitos benéficos para o corpo como um todo.
Pessoas que possuem esse hábito, por exemplo, usufruem de uma longa lista
desses tais benefícios, sendo suas consequências percebidas nas diversas
esferas da vida.
Não é de surpreender que pessoas fisicamente ativas
sejam muito menos vulneráveis a desenvolver hipertensão do que as sedentárias.
Lembrando que o sedentarismo não está ligado (necessariamente) a ausência de um
esporte ou de uma atividade física; está, no entanto, relacionado a uma
quantidade de calorias diárias gastas. Isto é, uma pessoa que não pratica
nenhum esporte não necessariamente enquadra-se como sendo sedentária; o que tem
de se avaliar é o quanto de energia, de calorias diárias ela dispende.
Atividades rotineiras e simples, como serviços domésticos, caminhar de casa
para o trabalho, lavar o carro ou uma dança recreativa, podem já ser o
suficiente para tornar essa pessoa não sedentária.
Interessante notar que em pessoas com hipertensão
de leve a moderada, o exercício regular reduz a pressão arterial e tende a evitar
que a pressão suba ainda mais nelas. Os benefícios da atividade física são tão
significativos quanto os de alguns medicamentos. Estudos mostram que o risco
relativo de uma pessoa tornar-se hipertensa é muito maior naquelas que têm
baixa capacidade física. Sendo assim, a prática de exercícios torna-se um
grande coadjuvante na prevenção e no tratamento da Hipertensão Arterial.
Exercícios aeróbicos, como caminhada rápida,
ciclismo e natação, ajudam a baixar a pressão, fortalecendo o coração e
permitindo que ele trabalhe mais eficazmente. Durante os exercícios aeróbicos,
os vasos se expandem para permitir que mais sangue flua pelos músculos. Como,
no entanto, relacionar diretamente os benefícios dos exercícios físicos com a
prevenção ou minimização dos efeitos da Hipertensão?
A prática regular dos exercícios aeróbicos leva a
mudanças estruturais nos vasos sanguíneos, de forma que o organismo passa a
criar novas arteríolas e capilares com o fim de acomodar o maior fluxo
sanguíneo necessário durante o exercício. Estes vasos adicionais, por sua vez,
corroboram para uma melhor distribuição da pressão como um todo, já que a
pressão sanguínea será melhor partilhada entre os vários vasos do organismo. Ao
mesmo tempo, ocorre também uma abertura do canal das artérias coronárias
(artérias que irrigam o coração), as quais se alargam, assegurando que o
coração receba sangue suficiente durante o exercício físico sem, contudo,
forçar demais essas importantes artérias.
Algo interessante de se notar é que é possível
baixar a pressão em cerca de 10 mmHg com exercícios de resistência ou ginástica
aeróbica. A pressão da pessoa não irá piorar, além de fazer com que ela se
sinta melhor com a elevação da frequência cardíaca e com o trabalho muscular.
Uma questão importante e que vale a pena mencionar, é que embora a musculação
tenha lá seus benefícios, a redução da pressão arterial não é um deles. Como a
pressão dispara ao se levantar ou baixar pesos (ou durante exercícios em
aparelhos de resistência), o ideal mesmo é conversar com o médico antes de
iniciar qualquer programa de musculação.
Vale ressaltar que não é preciso treinar como um atleta
olímpico ou ser um atleta de alto rendimento e performance para usufruir dos
efeitos benéficos trazidos pela atividade física. Algumas pesquisas sugerem
que, no que diz respeito à pressão arterial, exercícios de intensidade baixa a
moderada possam ser tão ou mais eficazes do que um treinamento muito intensivo.
Além disso, o exercício físico estimula também a
produção de HDL-colesterol, ajuda a evitar o acúmulo de LDL-colesterol,
contribuindo, esses dois fatores em conjunto, para se evitar a formação das
placas de ateroma (os quais obstruem as artérias, estreitando-as, levando a um
consequente aumento da pressão). E ajuda também na liberação de hormônios
vasodilatadores que fazem com que haja um aumento no diâmetro do vaso
sanguíneo, aumentando o fluxo sanguíneo para os órgãos e músculos.
Dessa forma, entende-se que a prática regular de
atividades físicas em muito pode contribuir para se elevar a qualidade de vida
de uma pessoa hipertensa. O fundamental, no caso do exercício (e mesmo na perda
de peso) é desenvolver hábitos que se aprecie e consiga manter para o resto da
vida.
Referências Bibliográficas:
Associação Médica Americana - O guia essencial da Hipertensão
Postado por: Ana Elisa Rosa
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Hipertensão Arterial Pulmonar II
Além das causas idiopáticas (sem causas
determinadas) mencionadas em postagens anteriores, há também outras causas
responsáveis e que se relacionam à ocorrência da Hipertensão Arterial Pulmonar,
entre as quais encontram-se as doenças pulmonares (principalmente as associadas
ao DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – como, por exemplo, a bronquite
crônica, a asma brônquica e o enfisema pulmonar; as doenças pulmonares estão
também associadas ao tabagismo).
A fibrose pulmonar (que são minúsculas
cicatrizes formadas no pulmão. Quando elas se formam, os alvéolos são perdidos,
levando a uma perda irreversível na capacidade dos pulmões em transferir
oxigênio para a circulação sanguínea, causando, por exemplo, a falta de ar
durante a prática de exercícios físicos); a apnéia do sono (que é a suspensão
da respiração durante o sono); em cardiopatias congênitas; em determinados
medicamentos, como algumas drogas contra a obesidade; e na embolia pulmonar
(que são coágulos de sangue no pulmão).
Seu diagnóstico envolve, entre outros
procedimentos, um ultra-som do coração, um exame para medir a atividade
elétrica do coração (um eletrocardiograma - ECG) e a cateterização cardíaca
direita, que proporciona o diagnóstico definitivo (envolve a inserção de um
pequeno tubo no coração para oferecer uma medida direta da pressão no coração e
nos pulmões).
Já o seu tratamento dá-se, por exemplo,
através do uso de anticoagulantes, prevenindo a formação de coágulos sanguíneos
nos pulmões; através da terapia de oxigênio, aumentando a quantidade de
oxigênio disponível no sangue; e através de bloqueadores de canais de Cálcio,
aliviando a constrição nas artérias pulmonares.
Aqui estão
algumas sugestões para ajudar àqueles que, diariamente, aprendem a lidar com o
desafio de conviver com a Hipertensão pulmonar: (retirado de http://andancasvagarosas.wordpress.com/2010/11/12/vivendo-com-hipertensao-pulmonar/)
·
Quando sentir falta de ar, faça uma pausa. Admire a paisagem, não há
vergonha em diminuir o ritmo.
·
Planeje e faça trabalhos que exijam maior esforço quando estiver mais
energia.
·
Descanse. Planeje trabalhos que possa realizar sentada como costurar ou usar
o computador.
·
Considere iniciar um projeto. Tire o foco da sua nova condição. Existem
coisas que podem ser feitas na sua própria casa e ajudam a distrair a mente e o
espírito como: artesanato, arrumar o álbum de fotografia, arrumar papéis e ler
livros. Aproveita para se ocupar daquelas coisas que você sempre quis fazer,
mas nunca teve tempo.
·
Relaxe. Stress pode prejudicar os sintomas de HAP.
·
Coloque a sua saúde e segurança em primeiro lugar. Se você tem uma lista
de escolha saudáveis que você gostaria de ter feito fazia anos, deixa a
hipertensão pulmonar se a sua desculpa para finalmente colocá-la em ação.
·
Evite fumaça e fumantes. Caso você possua condições adquira um detector
de monóxido de carbono (CO), esse aparelho custa em média R$ 600,00 e é
vendido em lojas especializadas.
·
Escolha a sua caridade favorita e faça trabalho voluntário.
·
Adicione confiança e bom – humor.
Referências
Bibliográficas:
Hipertensão e sua relação com as emoções.
O conceito foi desenvolvido personalidade hipertensiva
de estudos retrospectivos. Um estudo deste tipo de produto, como segue: levar
um grupo de pessoas com uma doença como a hipertensão, por exemplo, medir uma
variável, como traços de personalidade, e depois comparar as características de
personalidade com a qual encontrada em um grupo equivalente de pessoas sem
hipertensão. Os estudos retrospectivos têm mostrado repetidamente que
indivíduos hipertensos são pessoas que não controlam suas emoções bem ou não
pode expressar. Eles concluíram que os indivíduos com hipertensão foram
personalidade hipertensiva.
Mas não suficiente raciocínio categoria de segurança, uma vez que a hipertensão em si pode afectar as características da personagem. Estudos são necessários "prospectivo" para examinar um grupo de hipertensos, deve determinar seus tipos de personalidade e segui-los ao longo do tempo.
É necessário enfatizar que um fator crucial para o desenvolvimento da hipertensão arterial é a necessidade de lidar com um ambiente que exige adaptação constante de comportamento. E, claro, se o ambiente é tão difícil como o de hoje, nos tornamos mais conscientes das situações que exigem um conjunto de comportamento e, ao mesmo tempo, aumentar a nossa pressão arterial. Esta é uma nova abordagem para o caminho que devemos pensar sobre a tensão. Nós podemos modificar as complexidades da vida, que é pouco provável, uma vez que existe uma tendência para aumentá-los, ou desenvolver formas de permitir-nos a lidar com eles de forma mais eficaz
Referencias bibliograficas
Mas não suficiente raciocínio categoria de segurança, uma vez que a hipertensão em si pode afectar as características da personagem. Estudos são necessários "prospectivo" para examinar um grupo de hipertensos, deve determinar seus tipos de personalidade e segui-los ao longo do tempo.
É necessário enfatizar que um fator crucial para o desenvolvimento da hipertensão arterial é a necessidade de lidar com um ambiente que exige adaptação constante de comportamento. E, claro, se o ambiente é tão difícil como o de hoje, nos tornamos mais conscientes das situações que exigem um conjunto de comportamento e, ao mesmo tempo, aumentar a nossa pressão arterial. Esta é uma nova abordagem para o caminho que devemos pensar sobre a tensão. Nós podemos modificar as complexidades da vida, que é pouco provável, uma vez que existe uma tendência para aumentá-los, ou desenvolver formas de permitir-nos a lidar com eles de forma mais eficaz
Referencias bibliograficas
1. Kumar,
MBBS, MD, FRCPath, V.; Abul K. Abbas, MBBS, Nelson Fausto, MD and Jon Aster, MD
(2009). «Cap. 11 Hypertensive vascular disease». En Saunders (Elsevier). Robbins
& Cotran Pathologic Basis of Disease (8th edición).
2. Dreisbach, Albert W; Sat
Sharma y Claude Kortas (feb de 2010). «Hypertension» (en
inglés). Nephrology: Hypertension and the Kidney. eMedicine.com.
Consultado el 5 de julio de 2010.
3. José F. Guadalajara Boo (jefe
de Servicio Clínico del Instituto Nacional de Cardiología Ignacio Chávez). Programa
de actualización continúa para Cardiología. pp. p8.
Hipertensão Pulmonar.
É pressão sanguínea anormalmente alta nas
artérias dos pulmões, o que faz com que o lado direito do coração trabalhar
mais do que o normal.
Causas
O lado direito do coração bombeia sangue através dos pulmões, onde ele apanha o oxigénio. Em seguida, o sangue retornar para o lado esquerdo do coração, que bombeia para fora do corpo.
Quando as pequenas artérias (vasos sanguíneos) dos pulmões são estreitadas, o sangue não pode levar muito. Quando isto ocorre, a pressão acumula-se, o que é chamado de hipertensão pulmonar.
O coração tem de trabalhar mais para forçar a circulação do sangue através do vaso contra esta pressão. Ao longo do tempo, isto faz com que o lado direito do coração torna-se maior.
Neste momento, a insuficiência cardíaca envolve o coração direito, o que é chamado de cor pulmonale.
A hipertensão pulmonar pode ser causada por:
• doenças auto-imunes que danificam os pulmões, tais como a artrite reumatóide ou esclerodermia
• anomalias congênitas do coração
• Os coágulos de sangue no pulmão (embolia pulmonar)
• Insuficiência cardíaca congestiva
• Doença das válvulas cardíacas
• A infecção pelo HIV
• Baixos níveis de oxigênio no sangue por um longo tempo (crónica)
• doença pulmonar, como DPOC ou fibrose pulmonar
• Drogas (por exemplo, certos medicamentos para perda de peso)
• Apnéia obstrutiva do sono
Em muitos casos, a causa é desconhecida, e a condição é conhecida como hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) e utilizado para ser chamado de hipertensão pulmonar primária (PPH).
Hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) é rara e afeta mais mulheres do que homens.
Se a hipertensão pulmonar é causada por uma droga, ou uma condição médica conhecida, é chamado de hipertensão pulmonar secundária.
Os sintomas
Muitas vezes, falta de ar ou sensação de desmaio durante a atividade é o primeiro sintoma. Você pode ser um aumento da freqüência cardíaca (palpitações). Ao longo do tempo, os sintomas ocorrem actividade mais clara ou mesmo em repouso.
Outros sintomas incluem:
• Inchaço das pernas e tornozelos
• lábios azulados ou pele (cianose)
• Dor no peito ou pressão, geralmente na parte da frente do peito
• tonturas ou desmaios
• Fadiga
• Aumento do tamanho abdominal
• Fraqueza
Pessoas com hipertensão pulmonar muitas vezes têm sintomas que vão e vêm. Eles relatam que eles têm dias bons e ruins.
Causas
O lado direito do coração bombeia sangue através dos pulmões, onde ele apanha o oxigénio. Em seguida, o sangue retornar para o lado esquerdo do coração, que bombeia para fora do corpo.
Quando as pequenas artérias (vasos sanguíneos) dos pulmões são estreitadas, o sangue não pode levar muito. Quando isto ocorre, a pressão acumula-se, o que é chamado de hipertensão pulmonar.
O coração tem de trabalhar mais para forçar a circulação do sangue através do vaso contra esta pressão. Ao longo do tempo, isto faz com que o lado direito do coração torna-se maior.
Neste momento, a insuficiência cardíaca envolve o coração direito, o que é chamado de cor pulmonale.
A hipertensão pulmonar pode ser causada por:
• doenças auto-imunes que danificam os pulmões, tais como a artrite reumatóide ou esclerodermia
• anomalias congênitas do coração
• Os coágulos de sangue no pulmão (embolia pulmonar)
• Insuficiência cardíaca congestiva
• Doença das válvulas cardíacas
• A infecção pelo HIV
• Baixos níveis de oxigênio no sangue por um longo tempo (crónica)
• doença pulmonar, como DPOC ou fibrose pulmonar
• Drogas (por exemplo, certos medicamentos para perda de peso)
• Apnéia obstrutiva do sono
Em muitos casos, a causa é desconhecida, e a condição é conhecida como hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) e utilizado para ser chamado de hipertensão pulmonar primária (PPH).
Hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) é rara e afeta mais mulheres do que homens.
Se a hipertensão pulmonar é causada por uma droga, ou uma condição médica conhecida, é chamado de hipertensão pulmonar secundária.
Os sintomas
Muitas vezes, falta de ar ou sensação de desmaio durante a atividade é o primeiro sintoma. Você pode ser um aumento da freqüência cardíaca (palpitações). Ao longo do tempo, os sintomas ocorrem actividade mais clara ou mesmo em repouso.
Outros sintomas incluem:
• Inchaço das pernas e tornozelos
• lábios azulados ou pele (cianose)
• Dor no peito ou pressão, geralmente na parte da frente do peito
• tonturas ou desmaios
• Fadiga
• Aumento do tamanho abdominal
• Fraqueza
Pessoas com hipertensão pulmonar muitas vezes têm sintomas que vão e vêm. Eles relatam que eles têm dias bons e ruins.
Não há cura conhecida para a hipertensão pulmonar. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas e prevenir danos nos pulmões mais. É importante para o tratamento de condições médicas que causam a hipertensão pulmonar, a apneia obstrutiva do sono, doenças pulmonares e doenças das válvulas cardíacas.
Muitas novas opções de tratamento para a hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) e outras formas de hipertensão pulmonar.
O médico irá decidir qual o medicamento é melhor para você. Durante o tratamento, você vai continuar a acompanhar de perto os efeitos colaterais e ver o quão bem você está respondendo à medicação. Nunca pare de tomar a medicação sem consultar o seu médico.
Alguns pacientes diluentes para reduzir o risco de coágulos de sangue nas veias das pernas e artérias do pulmão.
Pessoas com baixos níveis de oxigênio pode precisar de terapia de oxigênio em casa.
Como a doença se agrava, será necessário fazer mudanças na casa e obter mais ajuda em casa.
Outras dicas importantes a seguir:
• Evitar a gravidez.
• Evite atividades extenuantes e levantamento de peso.
• Evite viajar para altas altitudes.
• Mantenha-se atualizado gripe anual e vacinas pneumocócicas.
• Pare de fumar.
Se o tratamento medicamentoso não funciona, um transplante de coração-pulmão ou pulmão pode servir apenas algumas pessoas.
Dietas pobres em sódio.
Vários estudos internacionais, incluindo
uma feita em meados dos anos 90 realizado na cidade de Nova York não
confirmaram o consenso médico sobre dieta hipossódica para baixar a pressão
sanguínea e ataques cardíacos. O que se descobriu foi que, em vez "não
houve influência ou, no caso de estudo em Nova York, houve um aumento de quatro
vezes da condição entre os participantes com uma dieta baixa em sódio. Talvez
participantes com alto risco de eventos coronarianos não estavam cientes de
todas as fontes de sódio estavam consumindo por alimentos industrializados,
mesmo se eles estavam evitando adicionar sal à sua comida. "
Na maior parte dos alimentos processados são sódio em outras combinações, tais como benzoato de sódio, glutamato de monossódio (MSG). Este último encontra-se com diferentes "alias", em muitos produtos, o que torna mais difícil de identificar. Ambos são aditivos muito perigosas. No entanto, quando os médicos recomendam dieta hipossódica, o foco permanece em ver o cloreto de sódio palavras nos rótulos dos alimentos processados, se a recomendação é ler os rótulos em primeiro lugar, porque, infelizmente, não é um prática comum.
Compostos de sódio são mais perigosos em alimentos processados, a solução, portanto, é simples, não come alimentos processados ou lixo e estação de alimentos com todo o seu sal marinho, natural em pequenas quantidades, apenas para realçar os sabores. As pessoas estão acostumadas com o gosto de sal e pimenta, e que estes prevalecer em seus pratos sem parar para saborear os ingredientes em suas refeições. A planta tem seu próprio sabor, os frutos ainda mais.
O sal marinho em bruto pode, portanto, ser usados com moderação, juntamente com alimentos integrais, orgânicos e água purificada (uma pitada de sal para repor os minerais perdidos), não só para o paladar, mas também para a boa saúde . Basta olhar para as melhores fontes de sal bruto.
Na maior parte dos alimentos processados são sódio em outras combinações, tais como benzoato de sódio, glutamato de monossódio (MSG). Este último encontra-se com diferentes "alias", em muitos produtos, o que torna mais difícil de identificar. Ambos são aditivos muito perigosas. No entanto, quando os médicos recomendam dieta hipossódica, o foco permanece em ver o cloreto de sódio palavras nos rótulos dos alimentos processados, se a recomendação é ler os rótulos em primeiro lugar, porque, infelizmente, não é um prática comum.
Compostos de sódio são mais perigosos em alimentos processados, a solução, portanto, é simples, não come alimentos processados ou lixo e estação de alimentos com todo o seu sal marinho, natural em pequenas quantidades, apenas para realçar os sabores. As pessoas estão acostumadas com o gosto de sal e pimenta, e que estes prevalecer em seus pratos sem parar para saborear os ingredientes em suas refeições. A planta tem seu próprio sabor, os frutos ainda mais.
O sal marinho em bruto pode, portanto, ser usados com moderação, juntamente com alimentos integrais, orgânicos e água purificada (uma pitada de sal para repor os minerais perdidos), não só para o paladar, mas também para a boa saúde . Basta olhar para as melhores fontes de sal bruto.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Gorduras X Hipertensão
Normalmente costuma-se brincar, quando uma comida é muitíssimo gostosa e saborosa, dizendo um “desconfie, fique atento, porque talvez isso já seja um indicativo de que ela não seja tão saudável e benéfica assim para o organismo”. No entanto, até que ponto isso é ou não verdade?
Ao pensarmos na palavra
genérica gordura, invariavelmente fazemos a correlação aos seus aspectos
negativos, tratando-a como uma verdadeira vilã inimiga do corpo. Esquecemos,
entretanto, de considerar seus diversos benefícios e a sua indispensável
participação para um pleno exercício do organismo. Vejamos, dessa forma, um
pouco mais sobre essa personagem.
A principal fonte de
energia do corpo é constituída pelos carboidratos. Tanto os carboidratos
simples (açúcares) quanto os complexos (amidos) são facilmente digeridos e
convertidos em glicose, o principal combustível do organismo. No entanto, enquanto os carboidratos
complexos são absorvidos mais lentamente, os carboidratos simples são
absorvidos com mais rapidez e facilidade. A glicose que não é “queimada”, que
não é metabolizada imediatamente, fica armazenada na forma de gordura.
Existem três tipos de
gordura dietética: saturada, poliinsaturada e monoinsaturada. A maioria dos
alimentos gordurosos contém uma mistura de gorduras saturadas e insaturadas.
Consumir qualquer tipo de gordura em excesso provoca ganho de peso, entretanto,
o consumo de quantidades exageradas de gordura saturada, em particular, aumenta
as chances de se desenvolver câncer, doença cardíaca, diabetes, hipertensão e
outros problemas de saúde. Este tipo de gordura também eleva o nível de
colesterol no sangue e seu consumo diário não deve ultrapassar 10% de todas as
calorias consumidas.
No entanto, nem sempre
essa foi aporcentagem indicada. Como a revista VEJA mencionou em sua Edição 2275 - ano 45
- nº 26 - 27 de junho de 2012, até recentemente o máximo de gordura saturada
preconizado era de 7% do total de calorias ingeridas diariamente, e não os
atuais 10%. É certo que consumir menos gordura e colesterol é fundamental, isto
é, comê-los de forma moderada e não abusiva. Entretanto, a gordura saturada é
também uma fonte necessária de energia e de vários compostos químicos (está
associada, por exemplo, à fabricação dos hormônios sexuais e à integridade das
membranas celulares), além de auxiliar na absorção e utilização de nutrientes
solúveis em gordura, como o beta-caroteno e as vitaminas A, D, E e K.
Além dos três tipos de gordura
dietética supracitados, há ainda um quarto grupo que se diferencia dos demais
por apresentar uma estrutura química incomum, induzida pelo processamento
industrial dos alimentos. São as chamadas gorduras trans. Estas são gorduras
vegetais alteradas que, de acordo com algumas pesquisas, sugerem que sejam tão
nocivas à saúde quanto as saturadas. Elas são encontradas, por exemplo, nas
margarinas, nos biscoitos, nos chocolates, nos sorvetes e nas maioneses.
O excesso de gordura transportado
pelo sangue, entretanto, pode causar vários problemas de saúde, entre os quais
a aterosclerose. A gordura não é dissolvida em água (ou no sangue), mas
separa-se dela, assim como ocorre com o óleo na superfície da água. O organismo
geralmente aglomera a gordura na forma de triglicerídeos. Os triglicerídeos,
assim como o colesterol, são transportados por moléculas denominadas
lipoproteínas. Sabemos que o excesso de algumas
lipoproteínas, como as LDLs, fazem mal à saúde, enquanto os altos níveis de
outras lipoproteínas, como as HDLs, são benéficas (como já fora explicado em
posts anteriores). Diversos estudos médicos já demonstraram que ter pouco HDL e
excesso de LDL é indicativo de alto risco para doença cardíaca, infarto e
outros problemas de saúde.
Consumir menos gordura e colesterol,
portanto, tem um peso maior para melhorar a saúde cardiovascular de uma forma
geral do que para o próprio tratamento da hipertensão. No entanto, resultados
demonstram que comer menos gorduras saturadas e mais fibras podem baixar a
pressão, uma vez que essas (as fibras) possivelmente diminuem a quantidade de
insulina circulante no organismo,podendo auxiliar também na eliminação de mais
sódio, contribuindo para uma consequente redução da pressão arterial.
Associar as gorduras como sendo as
grandes vilãs do organismo é, com efeito, um grande equívoco. No entanto,
partir para o extremo oposto, relevando apenas seus aspectos positivos,
certamente é outro. Devemos procurar conhecer as duas facetas que as envolvem,
analisando-as de forma a buscar o balanço ideal entre elas. A revista VEJA
supracitada, em sua matéria intitulada “A redenção da gordura”, busca retomar
essa importância das gorduras, objetivando desmistificar a demonização que foi
criada em torno delas.
Na reportagem, a afirmação “a
gordura saturada consumida em demasia nem sempre é maléfica” torna-se, no
mínimo, intrigante. A sua explicação, entretanto, é pontual e direta: ”por um
único e simples motivo: ela tem várias versões”. A seguir, ao discriminar essas
várias versões da gordura saturada, destacando quatro (láurica, mirística,
palmítica e oleica), cria-se ascondições para se ampliar os horizontes,
amadurecendo a ideia de que as gorduras, as saturadas em especial, trazem
também consigo grandes benefícios.
Precisa-se tomar cuidado,
entretanto, para não incorrer no erro de, já que as gorduras saturadas também
fazem bem, abusar delas durante as refeições. Como já fora dito, é
imprescindível buscar o equilíbrio, o balanço ideal entre o consumo das
gorduras e os demais alimentos, visando, com isso, não apenas evitar as doenças
cardiocirculatórias ou uma possível hipertensão arterial, mas, sobretudo,
manter um padrão e uma qualidade de vida melhor e mais prazerosa.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Hipertensão Arterial Pulmonar
Ao ouvirmos a expressão Hipertensão, logo
fazemos a correlação à pressão alta propriamente dita, também conhecida como
Hipertensão Arterial Sistêmica. No entanto, há também a Hipertensão Arterial Pulmonar
que, em poucas palavras, é o aumento da pressão interna das artérias pulmonares
(artérias essas responsáveis por levar o sangue do ventrículo direito do coração
aos pulmões, com o fim de remover o dióxido de carbono presente na circulação
substituindo-o por oxigênio; isto é, de fazer a hematose).
A pressão arterial pulmonar normal
encontra-se, quando o organismo está em repouso, em torno de 25 milímetros de
mercúrio (mmHg). Os níveis pressóricos da circulação pulmonar, no entanto,
quando se encontram acima do limite de 25 mmHg, o indivíduo enquadra-se no
quadro de Hipertensão Pulmonar, o qual pode ser subdividido em grau
leve/moderado, quando a pressão encontra-se abaixo dos 45mmHg; ou então em grau
severo, quando a pressão está acima dos 50 mmHg.
A Hipertensão Pulmonar, doença rara e que
ameaça a vida, ainda não teve as causas de sua ocorrência de todas elucidadas,
sendo o seu diagnóstico ainda hoje um grande desafio. Ela é uma desordem
progressiva decorrente de uma série de agressões sobre a pequena circulação
pulmonar, que leva ao remodelamento dos pequenos vasos levando a obstrução e ao
aumento da resistência ao fluxo sanguíneo.
Promove-se, dessa forma, uma sobrecarga ao
coração (em especial ao ventrículo direito) fazendo-o trabalhar mais e dificultando,
consequentemente, o bombeamento de sangue do coração para os pulmões. Com o
passar do tempo, e devido a sobrecarga sofrida, o coração vai minimizando a sua
eficácia podendo, até mesmo, comprometer seriamente as atividades cardíacas com
uma possível insuficiência ventricular direita. Surgem, com isso, os sinais de
cansaço, de falta de ar, capacidade de exercícios limitada, fadiga aos
esforços, de síncope (desmaios), sensação de aperto torácico, tornozelos e pernas
inchados e, mais à frente, sinais de insuficiência cardíaca direita (como já
fora mencionado).
As
suas principais causas são as ditas idiopáticas, que é a chamada verdadeira
Hipertensão Arterial Pulmonar, que ocorre quando nenhuma causa efetiva foi encontrada
para a sua ocorrência. Recentemente, pesquisas têm mostrado que os níveis de
endotelina são significativamente aumentados nos tecidos e na circulação
sanguínea de pessoas que apresentam a doença.
A
endotelina, peptídeo produzido pelo endotélio e que age como mensageiro químico
dentro do organismo, sob condições normais, apresenta-se em níveis baixos e é
essencial no controle da atividade do vaso sanguíneo. Quando em altas
concentrações, no entanto, é responsável pelo estreitamento (vasoconstrição) e
pelo espessamento (fibrose) dos vasos sanguíneos, desencadeando os sintomas
característicos da doença: como a falta de ar, vertigem, os desmaios, palpitações
e fraqueza geral.
Sabendo-se disso, viu-se a necessidade de
bloquear seus efeitos nocivos através da ação medicamentosa. Dessa forma,
utilizou-se a estratégia de bloquear os receptores da endotelina (que são dois:
o ETA e o ETB. O primeiro é encontrado principalmente na musculatura lisa dos
vasos sanguíneos, enquanto o segundo localiza-se na superfície do endotélio)
utilizando-se, para isso, os antagonistas dos receptores de endotelina (ARE) que
são, por exemplo, a Bosentana e a Ambrisentana (este, o mais recente deles).
Referências Bibliográficas:
http://www.pvrireview.org/article.asp?issn=0974-6013;year=2010;volume=2;issue=5;spage=51;epage=54;aulast=Chong
Postado por: Ana Elisa Rosa
Postado por: Ana Elisa Rosa
domingo, 2 de setembro de 2012
Flavonóides
Os flavonóides são compostos polifenólicos de
origem natural que, embora não sejam sintetizados pelo nosso próprio organismo,
desempenham uma importante função nos sistemas biológicos. Um grande destaque
dos flavonóides encontra-se na sua atuação quanto antioxidantes, isto é, eles
minimizam a presença dos radicais livres no corpo. No entanto, para melhor
compreendermos sua ação, faz-se necessário entender o mecanismo de
funcionamento dos antioxidantes.
O nosso corpo é formado por bilhões de
células que são mantidas juntas por pontes de elétrons, onde algumas vezes
essas moléculas são formadas por uma junta frágil que pode partir-se resultando
em uma molécula instável carente de um elétron. Esta molécula é conhecida como
Radical Livre. Ao procurar substituir o elétron que está ausente, esses
radicais livres começam a atacar as células vizinhas; quando as células atacadas
sedem o seu elétron elas se transformam em novos radicais livres, ocasionando
uma reação em cadeia conhecida como estresse oxidante. Como, então, lidar com
esses radicais livres? Se o problema é causado pela oxidação (doação de
elétrons), a resposta a isso se encontra na anti-oxidação. Isto se dá através
do consumo de antioxidantes. Eles interrompem essa reação em cadeia ao doar um
de seus próprios elétrons aos radicais livres, sem ficarem, contudo, instáveis
após isso; isto é, os anti-oxidantes são capazes de doar seus elétrons sem se
tornarem os próprios radicais livres.
Os flavonóides, que são pigmentos naturais
encontrados geralmente em frutas, flores e vegetais, devido a sua capacidade
antioxidativa são capazes de inibir a oxidação do LDL (Low Density Lipoprotein), o dito “colesterol ruim”. A oxidação do
LDL dá-se através da oxidação dos ácidos graxos poliinsaturados de sua cadeia
realizada por radicais livres. Os LDLs modificados são facilmente absorvidos
por macrófagos, tornando-se tóxicos para o endotélio dos vasos sanguíneos. Tal
cadeia de eventos possibilita que haja a formação de placas e trombos, os quais
dificultam o fluxo sanguíneo e contribuem para a ocorrência de problemas
cardiocirculatórios. A inibição dessa oxidação, portanto, minimiza a formação
de eventuais placas ateroscleróticas, o que reduz a rigidez arterial, tornando
os vasos mais susceptíveis à vasodilatação prevenindo-se, com isso, uma possível
hipertensão arterial.
Os flavonóides são encontrados em diversos
produtos de consumo cotidiano, como em vegetais, legumes, frutas, chás de
ervas, mel, vinho tinto e chocolate. Apesar de sua capacidade oxidativa ser a
mais elucidada por estudos até agora, os flavonóides também desempenham outras
atividades nos sistemas biológicos, como atividades antiinflamatórias, de
vasodilatação, ação antialérgica e atividade contra o desenvolvimento de
tumores.
Referências Bibliográficas:
Postado por: Ana Elisa Rosa
Assinar:
Postagens (Atom)