quarta-feira, 30 de maio de 2012

Estresse X Hipertensão Arterial



            O estresse está incluso na vasta lista dos ditos Fatores de Risco que podem levar ao desenvolvimento da Hipertensão Arterial. No entanto, qual é a sua real relação com a pressão arterial e por que elas se relacionam?
        O estresse, entendido como sendo um esforço de adaptação, isto é, a busca do organismo por se adaptar às diferentes situações que lhe são propostas, está cada vez mais presente, cada vez mais enraizada na essência da atual sociedade, que está sempre disposta a oferecer novos métodos e caminhos para continuar o alimentando.

            A carga de exigências, o número de atividades diárias, a qualificação profissional requerida, o ritmo acelerado que a cidade impõe, os laços afetivos e familiares, as frustrações e decepções inerentes ao próprio fato de se existir, são alguns dos exemplos que compõe o cenário para tornar a aparição do estresse propícia. No entanto, como, então, o organismo reage frente a essas agressões psicossociais sofridas e muitas vezes impostas?

            Como forma de compensar, o organismo passa a fornecer, a sintetizar uma maior quantidade do hormônio cortisol (ou hidrocortisona), que é produzido pela glândula supra-renal, de fundamental e indispensável importância para a manutenção da vida, que atua tanto na adaptação às alterações do meio externo, quanto na resposta ao próprio estresse, sendo, por isso, considerado o hormônio clássico, típico do estresse.
        O cortisol, juntamente com os hormônios adrenalina e noradrenalina, são os responsáveis por preparar, por tornar o organismo apto a enfrentar as situações estressantes os quais são submetidos, visando reparar possíveis danos que possam vir a ocorrer. Dessa forma, quando as condições se normalizam, isto é, quando os elementos estressantes são superados, os níveis de cortisol retornam aos seus níveis padrões, superando essa fase de agressão gerada.
            No entanto, com a persistência da tensão, motivada pelos mais diversos fatores (trabalho, família, casamento, brigas, desentendimentos, noites mal dormidas) em conjunto com outros estados emocionais que alimentam a situação de estresse (como a angústia, a raiva e o medo), fazem com que essas taxas de cortisol permaneçam ainda a níveis anormalmente elevados por períodos extensos de tempo (indo desde semanas, meses e até anos), fazendo com que o mecanismo que de início objetivava reparar possíveis danos, passe agora a atuar como um agressor do organismo.

           Mas, afinal, qual a relação de todo esse quadro com a hipertensão arterial propriamente dita? A relação encontra-se no fato do cortisol aumentar tanto a quantidade de açúcar no sangue (já que as células musculares precisarão de bastante energia para enfrentar a situação de estresse apresentada), quanto pelo fato do cortisol simplesmente aumentar a pressão arterial.

            Evitar o estresse, portanto, buscando válvulas de escape que visem canalizar toda essa tensão para fora do organismo, além de se estar prevenindo uma possível hipertensão arterial, acrescenta diretamente em fatores positivos para a vida como um todo.   

Referências Bibliográficas:

http://www.psiquiatriageral.com.br/cerebro/texto13.htm        
            

domingo, 27 de maio de 2012

Sedentarismo X Hipertensão Arterial






A Hipertensão Arterial, caracterizada por apresentar-se como uma doença silenciosa (na maioria dos casos), possui uma vasta lista dos ditos Fatores de Risco que a acompanham, podendo ser classificadas tanto quanto modificáveis, como é o caso do tabagismo, da bebida alcoólica, do sedentarismo, da obesidade, dos hábitos alimentares e do estresse; quanto não modificáveis, como é o caso da idade, do sexo e do histórico familiar. Tais Fatores de Risco, entretanto, se não forem devidamente avaliados e considerados, podem acarretar em futuras complicações do sistema cardiovascular como um todo.
Entretanto, hoje focaremos no aspecto do sedentarismo, buscando compreender qual a sua relação com a pressão arterial e quais as consequências que advêm de tal prática. Entender porque as pessoas que se exercitam e praticam regularmente alguma atividade física têm menos propensão ao desenvolvimento dessa doença que vem invadindo a realidade do mundo pós-moderno. 





 O sedentarismo facilita, contribui, torna mais fácil, mais propício que haja um acúmulo de placas de gordura (ateromas) nas artérias, uma vez que o organismo precisará de menos energia para se manter. Isto é, haverá uma “sobra” de gordura que não foi devidamente metabolizada, fazendo com que haja uma maior concentração de gordura na corrente sanguínea, facilitando a formação dessas placas.




Os ateromas se formam da seguinte forma: as partículas de LDL colesterol (o dito colesterol “ruim”), entram no espaço subendotelial – que é o espaço entre a porção interna do vaso sanguíneo e a membrana interna elástica do vaso. Essas partículas podem se tornar oxidáveis, acelerando o processo da aterosclerose. Os monócitos (um tipo de glóbulo branco) são atraídos pelas moléculas de LDL oxidadas, se acoplando ao endotélio e entrando na camada íntima. Quando os monócitos se instalam na camada sub-íntima, eles passam a se chamar de macrófagos, e passam a englobar as partículas ricas em colesterol. Há, então, o início da formação de uma massa adiposa, constituída de macrófagos e de partículas ricas em lipídeos. Essa massa, então, passa a se desenvolver, criando as placas de gordura.



Essas placas começam, então, a obstruir as paredes das artérias, comprometendo a circulação sanguínea. Mas qual a relação de todo esse quadro com a hipertensão? Para exemplificar, pensemos em uma mangueira. Quando ela não está sendo pressionada, isto é, quando a água está fluindo de maneira contínua e ininterrupta, esse é o seu fluxo normal, padrão. No entanto, quando a pressionamos, diminuindo o seu raio de circunferência, a pressão dentro da mangueira passa a ser maior, permitindo que a água tenha um maior alcance. Uma analogia pode ser estabelecida entre as placas de gordura e essa mangueira, isto é, a mangueira representa a artéria, e a pressão exercida sobre a mangueira representa a própria placa de gordura formada, que diminui o raio de circulação do sangue dentro da artéria aumentando, com isso, a pressão arterial.


 Respondendo, então, à pergunta inicial (qual a relação entre o sedentarismo e a hipertensão): uma vida com hábitos sedentários tende a tornar mais propício o aparecimento das condições ideais para que haja o aparecimento das placas de gordura e, consequentemente, de uma possível hipertensão arterial. Algo que é mais difícil de ocorrer, que é mais facilmente evitado em pessoas que praticam regularmente alguma atividade física, já que gastam mais energia (metabolizam, por exemplo, mais gorduras, minimizando a quantidade dela no sangue) do que as pessoas que nada fazem.
Tendemos a pensar que tais situações ocorrem apenas com os outros, mas nunca com a gente. No entanto, é válido lembrar que a pressão alta normalmente é uma doença silenciosa e que, como tal, vai se instalando sem avisar. Busquemos, portanto, estar sempre nos exercitando, saindo da nossa zona de conforto e entrando em ação, entendendo que os efeitos benéficos das atividades físicas vão muito além de simplesmente se evitar uma possível hipertensão arterial.


Referências bibliográficas:



sábado, 26 de maio de 2012

Tabagismo


     O tabagismo é a dependência da nicotina presente no cigarro. Muitas doenças estão associadas ao cigarro, tanto para fumantes ativos quanto para fumantes passivos. Algumas destas estão listadas abaixo:

§  Várias formas de câncer, particularmente câncer de pulmão, câncer dos rins, da laringe, Cabeça, pescoço, mamas, bexiga, esôfago, pâncreas e estômago. Há evidências de risco aumentado de leucemia, câncer de pele, fígado, colo uterino, intestinos, Vesícula biliar, adrenal, além de correlação com tumores infantis.
§  Doenças cardiovasculares;
§  Hipertensão;
§  Acidentes vasculares cerebrais;
§  Doença vascular periférica;
§  Distúrbios respiratórios, como bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema;
§  Tromboangeite obliterante;
§  Impotência sexual;
§  Catarata;
§  Redução da memória e dificuldade de aprendizado em tabagistas adolescentes.
     Devido aos riscos provocados pelo cigarro, o Ministério da Saúde possui um programa especifico para os fumantes. Este programa visa explicitar à respeito dos efeitos do uso do cigarro no organismo e auxilia os fumantes na tentativa de largar o vício.                                                    

     A nicotina é uma substância química que entra no organismo através do trato respiratório inferior e  atinge rapidamente diversos tecidos. Por não ser contida na barreira hematoencefálica, a nicotina é uma subtância ativa no sistema nervoso central (SNC). A nicotina quando em contato com regiões do SNC se liga em receptores específicos que acabam por aumentar a pressão arterial.
     A adenosina é a uniao de uma adenina com uma ribose. A adenosina pode apresentar-se ligada a três fosfatos (ATP), dois fosfatos (ADP) ou a um fosfato (AMPc). O ATP e o ADP estão relacionados ao controle energético celular, e o AMPc está relacionado à sinalizaçao celular.
     Os rA2a são receptores de adenosina, e estão localizados por todo o SNC. Estes são os receptores trans membrana para adenosina de maior massa molecular, tendo ao todo 410 aminoácidos (sendo que 122 são pertecentes à sua longa alça C-terminal intracelular). Quando ligados à adenosina, os rA2a , promovem a dilataçao dos vasos sanguíneos e a diminuição das atividades cerebrais (sonolência).
     A nicotina se liga aos rA2a impedindo a ligação destes com a adenosina, bloqueando a ação natural da adenosina. As células, por não perceberem mais a adenosina, ao invés de diminuírem o seu metabolismo, aceleram. A nicotina tambem promove a constrição dos vasos sanguineos, uma vez que bloqueia a capacidade da adenosina de dilatá-los.
    Toda esta ação da nicotina é percebida pela hipófise, que relaciona à uma situaçâo de perigo, e estimula as glândulas supra-renais a produzir adrenalina. A adrenalina é o hormônio do alerta “lutar ou correr”, e entre as suas ações estimula o aumento da pressão sanguinea, o aumento da frequência cardíaca e a contração dos vasos sanguíneos periféricos. O conjunto destas ações repetidamente (que foram estimuladas pela nicotina presente no cigarro), podem provocar a hipertnsão.
     A nicotina por causar dependência quimica é um ótimo produto para as empresas tabagista, porém ela é muito prejudicial ao organismo. A principal forma de se evitar tornar-se um dependende desta droga é nunca usá-la, porém se já dependente dela, há diversos programas e métodos (governamentais ou não) que auxiliam na libertação do vício.

Site do “Programa Nacional de Controle do Tabagismo”

http://www.inca.gov.br/tabagismo/

 

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabagismo_e_sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Adenosinahttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-19022009-104148/pt-br.php

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Crise Hipertensiva



Há situações que exigem uma gestão de emergência médica, pois os pacientes estão em alto risco. Crise de hipertensão é um deles e é considerado como tal, quando o PA aumentou consideravelmente, geralmente com a pressão diastólica acima de 140 mm Hg.

O paciente hipertenso deve consultar o seu médico antes de tomar qualquer medicamento e, claro, não deve parar o tratamento da hipertensão por conta própria.

Existem diferentestipos de crise hipertensiva as quais se classificam em:

ü  I EMERGÊNCIAS: Emergências incluem estados hipertensos em que há graves danos em nosso organismo. Essas complicações podem se manifestar como: danos à retina (hemorragias,exsudatos, papiledema); danos cardíacos (edema pulmonar, isquemia miocárdica ou infarto); distúrbios do SNC (dor de cabeça a consciência, alterada e convulsões, coma) ou distúrbios renais (hematúria, creatinina elevada).



Para evitar o risco de lesão permanente ou de morte em pacientes, é necessário controlar a crise de hipertensão, em uma hora no máximo.

É muito importante saber que a maioria dos pacientes não apresenta sintomas sendo por isso conhecida como “assassina silenciosa”. Ou seja, apesar de ser assintomática, a hipertensão é uma perigosa.

Muitas das mortes que ocorrem a cada ano são uma consequência direta da hipertensão ou suas complicações no sistema cardiovascular ou renal.

Os sintomas que caracterizam a hipertensão aguda incluem ansiedade, tonturas, fadiga e dor de cabeça. A Hipertensão Arterial também pode apresentar sintomas graves que podem ocorrer são confusão, náuseas,vômitos, dor no peito, embaçamento da visão (visão turva ou visão de luzes),zumbido nos ouvidos, sangramento nasal, suor, dormência de metade dos tonturas corpo, quando você ficar de pé ou mudar de posição e de respiração.

Algumas dicas que podemos dar para você é que tenha una boa alimentação, não consumir bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos apropriados(para cada idade e cada indivíduo). A realização da corrida de meia hora  2 ou 3 dias por semana é suficiente para a maioria das pessoas.

E é muito importante que você visite o seu médico com frequência para evitar complicações futuras. Lembre-se que Hipertensão Arterial geralmente não apresenta sintomas. Então, você deve se cuidar!


Referências bibliograficas

Merchan A, Mor J. Emergencia Hipertensiva. En: Urgencia Cardiovascular. Alonso Merchan Editor. Escuela Colombiana de Medicina. Colección Educación Médica. Santafé de Bogotá, 1993

Ram CV. Management of hypertensive emergencies: Changing Therapeutic Options Am Heart J 122:356, 1991



terça-feira, 22 de maio de 2012

Hipertensão na gravidez




A pressão arterial é a energia gerada pelo coração para circular o sangue por todo o corpo. Durante a fase da gravidez podem ser alteradas por diversas razões, e causar problemas de pressão arterial, cujos efeitos podem ser muito grave e perigosos, tanto para a mãe ou para o neonato. Para um médico especialista considera que uma mulher grávida pode desenvolvê-la deve achar que a pressão arterial está acima dos valores normais são geralmente 90/12. Normalmente ocorre a partir do segundo trimestre de gravidez, uma vez que no primeiro existe um ligeiro desvio para reduzir estes níveis devido às alterações de primeiros que ocorrem no corpo.

Hipertensão na gravidez
Para medir a tensão de uma mulher grávida é tão confiável quanto possível, deve ser feita após este ter sido relaxado por dez minutos antes, e sempre sentada. Se o primeiro tiro obter resultados que excedem os sinais normais e ajuste de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, deve ser repetido depois de tomar algumas horas para perceber esse extremo porque às vezes os nervos se pode fazer tiros que estão erradas. No caso de confirmação de hipertensão devem tomar medidas urgentes, mas para isso você deve primeiramente determinar que tipo de questão e que pode ter consequências.

Tipos de hipertensão
Antes da Gravidez: Muitas mulheres já tem antes da gravidez, e quando o problema surge é necessário remover alguns dos medicamentos anti-hipertensivos devido a efeitos secundários que podem ocorrer no feto tambem é muito importante evitar ganho de peso com uma dieta adequada, evitar o consumo frecuente de sal, e realizar exercícios aeróbicos. Deve ser sujeita a controles rigorosos para prevenir complicações.

Pré-eclâmpsia ou eclâmpsia: se manifesta a partir da vigésima semana de gravidez, com aumentos significativos no sangue, embora possam se tornar excessiva e muito perturbador. Sua origem é a própria gravidez, e carrega um risco significativo para a mãe e o bebê porque produz mal funcionamento renal e cardiovascular. Nestes casos, a internação é o melhor tratamento, para ser controlado em todos os momentos a saúde de ambos, pois desta forma você pode manter-se em repouso no leito e fornecer uma dieta adequada, que em cassa seria muito difícil. Se é complicado, e dependendo da maturidade do feto, às vezes é necessário para induzir o parto antecipado ou cesariana.

É muito importante procurar emergência médica immediata se em algum momento da gravidez é notado sintomas como convulsões, inchaço nas mãos ou face, tontura, dores de cabeça ou desmaios. E não ingerir qualquer tipo de medicação sem prescrição médica.



Referências bibliograficas

American College of Obstetricians and gynecologists. Medical problems in pregnancy, en: Planning Your Pregnancy and birth, 3rd Edition. Washington, DC, American College of Obstetricians and gynecologists, 2000, páginas 331–352. Chappell, L.C., et al. Effect of antioxidants on the occurrence of preeclampsia in women at increased risk: a randomized trial. Lancet, volumen 354, 4 de septiembre de 1999, páginas
810–816.

domingo, 20 de maio de 2012

Sal

     Usado para conservar e temperar alimentos, o sal (NaCl) é um condimento amplamente utilizado em todo o mundo. Antigamente, devido às suas características de conservação, o sal era muito caro (se comparado com o preço atual) pois era a única forma de evitar o apodrecimento dos alimentos. Hoje o sal é utilizado na culinária mais por questões culturais do que devido à conservação da comida. 
     O sal é absorvido no trato digestório e possui importantes funções dentro do organismo. Sendo este um composto iônico, os seus íons Na+ e Cl- se dissociam e vão para órgãos alvos onde irão cumprir diversos papéis como a transmissão de impulsos nervosos. O sal é também um dos principais osmorreguladores do sangue, ou seja, é ele quem controla se o sangue está mais ou menos “espesso”.
     O alto consumo de sal pela população esta se tornando algo alarmante. Apesar do excesso de sal ser excretado pelo rim, este possui uma capacidade limitada de filtrar e “jogar fora” o excesso. Quantidades altas de sal podem causar alguns problemas como pedras nos rins e hipertensão. 
     Segundo o pesquisador japonês Toshiro Fujita, chefe do departamento de nefrologia e endocrinologia da Universidade de Tóquio, o sal ativa a proteína Rac1. Em estudo comprovou-se que esta proteína em sua atividade normal, regula o crescimento celular, contudo sendo esta ativada pelo sal, a Rac1 entra em uma via metabólica que desregula a quantidade de liquido no sangue. Um aumento de volume sanguíneo obriga o coração a trabalhar mais para compensar o volume excessivo a ser transportado, esta situação é uma das causas da hipertensão. O objetivo da pesquisa é abrir portas para novos tratamentos de hipertensos através de medicamentos que possam controlar a ação da Rac1.
     A quantidade de sal diária recomendada pela OMS (organização mundial da saúde) é de 2,0 gramas. Todavia um estudo feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, aponta que o consumo diário de sal pelos brasileiros é cerca de 4,5 gramas, ou seja, mais que o dobro. Ainda não se tem conhecimento sobre todas as atividades que o sal pode ter no organismo, porém o seu consumo deve ser moderado, pois em excesso pode causar problemas de saúde.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u533419.shtmlhttp://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-revela-como-alto-consumo-de-sal-causa-hipertensao

Graduando: Philipe Almeida Barbosa

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Visão Geral da Hipertensão



A hipertensão arterial é definida como pressão sistêmica acima ou igual a 14 por 9. Isso significa que a pressão sistólica é mantida superior a 139 mmHg e diastólica a 89 mmHg. Pressão arterial é a força pela qual o coração bombeia sangue para todos os órgãos do corpo. Para se medir a pressão, utiliza-se o esfigmomanômetro ou com aparelho digital.

O coração funciona como uma bomba, permitindo que o sangue seja distribuído pelos tecidos corporais. Ele é dividido em quatro câmaras, sendo dois átrios e dois ventrículos. O lado direito recebe o sangue pouco oxigenado das veias cavas inferior e superior e o bombeia para ser oxigenado nos pulmões. O lado esquerdo recebe o sangue que vem do pulmão, rico em oxigênio e o bombeia para os órgãos. Denomina-se  diástole o início do ciclo cardíaco, que consiste em um período de alongamento e enchimento ventricular. Sístole é o período do ciclo de encurtamento e esvaziamento ventricular. (Moore, 2010)


A hipertensão arterial pode ser provocada por sedentarismo, hábitos alimentares ruins (como a ingestão excessiva de sódio), fatores genéticos, consumo excessivo de álcool e obesidade. Além disso, a idade avançada predispõe o indivíduo à hipertensão. Hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercício físico, medições constantes e acompanhamento médico previnem a hipertensão e suas consequências.
A pressão sistêmica deve-se manter em uma faixa constante, o normal é 120 mmHg/80 mmHg. Isso é importante, pois a hipotensão (pressão baixa) “resulta em perfusão inadequada dos órgãos e pode levar à disfunção ou a morte dos tecidos. Inversamente, pressões altas (hipertensão) podem causar dano ao vaso e ao órgão-alvo” (Kumar et al, 2010).
A hipertensão é assintomática para a maioria dos indivíduos. Em casos graves, porem, pode-se apresentar “dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins” (SBH, 2012)
A Sociedade Brasileira de Hipertensão e o Ministério da Saúde (2012), por meio da campanha “Eu sou 12 por 8”, atentam para:

"10 MANDAMENTOS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA PRESSÃO ALTA.
1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.

2. Pratique atividades físicas todos os dias.

3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.

4. Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.

5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.

6. Abandone o cigarro.

7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda

8. Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.

9. Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.

10. Ame e seja amado." 
(SBH, 2012; Ministério da Saúde, 2012)


Cartilha da SBH sobre prevenção da Hipertensão:








Referências bibliográficas

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUIAR, Anne M.r.. Anatomia orientada para clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1104 p.
KUMAR, Vimy; et al. Vasos sanguíneos. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 1458 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Eu sou 12 por 8: Hipertensão. Disponível em: <http://www.eusou12por8.com.br/hipertensao.aspx>. Acesso em: 10 maio 2012.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Informações: O que é hipertensão. Disponível em: <http://www.sbh.org.br/geral/geral.asp>. Acesso em: 10 maio 2012.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Apresentação

Olá! Para dar início ao nosso blog, gostaríamos de explicar o que estamos fazendo aqui. Esse blog é derivado de uma proposta do Professor Marcelo Hermes, da disciplina Bioquímica e Biofísica da Universidade de Brasília. O grupo é composto por 4 integrantes:
Ana Elisa Sousa
Luciana Trindade
Pierângela Siso
Philipe Almeida

Assim, cada uma das postagens terá a assinatura de um integrante.
Esperamos que esse blog esclareça sobre a Hipertensão, e assuntos correlatos.



O projeto que fizemos para a concretização do blog foi esse:


Hipertensão
Hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou mais popularmente conhecida como pressão alta ou hipertensão, é uma doença do sistema circulatório que atualmente afeta milhares de pessoas no mundo. Esta doença é caracterizada pelo aumento da pressão arterial.
A pressão pode ser aferida de diversas maneiras, além do esfignomanometro há aparelhos mais precisos que aferem a pressão intravenosa, e outros mais modernos que possibilitam ao paciente uma aferição de forma eletrônica e diária. Apenas uma medição não é suficiente para diagnosticar um individuo como hipertenso, pois naturalmente a pressão arterial é variável ao longo do dia, e esta pode ser influenciado por diversos fatores, como estresse exercício físico, nervosismo, dentre outros.
Constantes aferições acima de 14x9 caracteriza uma pessoa hipertensa. Muitos são os fatores que causam a hipertensão: sedentarismo, obesidade, alimentação, fumo, estresse, alcoolismo, fatores hereditários e muitos outros. Nenhum destes pode ser classificado como mais ou menos relevante, porem sabe-se que a pratica de exercícios físicos e uma alimentação balanceada diminuem drasticamente as chances de se ter esta doença.
Um pesquisador japonês, Toshiro Fujita, comprovou cientificamente o que já se suspeitava, o consumo de sal está diretamente relacionado com o aumento da pressão arterial. Em seu estudo ele demonstra que o consumo de sal ativa a proteína Rac-1, que dentre outras funções ativa um receptor em células renais que aumentam a reabsorção de sal no sangue e consequentemente há um maior acumulo de água, obrigando o coração a trabalhar mais e aumentando a pressão arterial.
Ateromas são fatores muito relevantes na hipertensão, pois estes demandam um maior trabalho cardíaco para bombear sangue, além de estarem relacionados a problemas mais graves como AVCs e arterioscleroses. Outras doenças podem surgir devido à hipertensão, as mais comuns e que causam um grande numero de óbitos são infarto, cardiopatia hipertensiva, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, retinopatia hipertensiva.
Esta doença não é característica de uma faixa etária especifica, apesar de geralmente estar mais relacionada a pessoas acima dos 40 anos. Em jovens geralmente esta se apresenta na forma de hipertensão sistólica, em adultos de meia idade na forma diastólica e nos adultos idosos na forma sistólica.
O tema oferece uma gama muito ampla para abordagem, sendo assim o grupo pretende organizar-se para expor o assunto de forma que explicite o que é a hipertensão, como ela se caracteriza em diferentes faixas etárias (em aspectos biológicos, sociais e bioquímicos), como se evita a doença, esclarecendo duvidas e mitos (demonstrando de forma cientifica a bioquímica da doença), e quais são as relações biológicas e químicas que a hipertensão pode gerar no organismo sendo fator relevante para o surgimento de outras patologias.
Para a exposição do assunto o grupo irá criar um blog informativo, que prenda a atenção do leitor com posts interessantes e com linguagem acessível. Além do blog o grupo também irá criar uma pagina no facebook onde serão postados teasers dos posts do blog a fim de que haja um maior campo de atuação.