Tabagismo
O tabagismo é a dependência da nicotina
presente no cigarro. Muitas doenças estão associadas ao cigarro, tanto para
fumantes ativos quanto para fumantes passivos. Algumas destas estão listadas
abaixo:
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Várias formas de câncer, particularmente câncer de pulmão,
câncer dos rins, da laringe, Cabeça, pescoço, mamas, bexiga, esôfago, pâncreas e estômago.
Há evidências de risco aumentado de leucemia, câncer de
pele, fígado, colo uterino, intestinos, Vesícula
biliar, adrenal, além de correlação com tumores infantis.
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Doenças cardiovasculares;
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Hipertensão;
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Acidentes vasculares cerebrais;
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Doença vascular periférica;
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Distúrbios respiratórios, como bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema;
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Tromboangeite obliterante;
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Impotência sexual;
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Catarata;
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Redução da memória e dificuldade de aprendizado em tabagistas
adolescentes.
Devido aos riscos provocados pelo cigarro, o Ministério da Saúde possui um programa especifico para os fumantes. Este
programa visa explicitar à respeito dos efeitos do uso do cigarro no organismo
e auxilia os fumantes na tentativa de largar o vício.
A nicotina é uma substância
química que entra no organismo através do trato respiratório inferior e atinge rapidamente diversos tecidos. Por não ser
contida na barreira hematoencefálica, a nicotina é uma subtância ativa no
sistema nervoso central (SNC). A nicotina quando em contato com regiões do SNC
se liga em receptores específicos que acabam por aumentar a pressão arterial.
A adenosina é a uniao
de uma adenina com uma ribose. A adenosina pode apresentar-se ligada a três
fosfatos (ATP), dois fosfatos (ADP) ou a um fosfato (AMPc). O ATP e o ADP estão
relacionados ao controle energético celular, e o AMPc está relacionado à
sinalizaçao celular.
Os rA2a são
receptores de adenosina, e estão localizados por todo o SNC. Estes são os
receptores trans membrana para adenosina de maior massa molecular, tendo ao
todo 410 aminoácidos (sendo que 122 são pertecentes à sua longa alça C-terminal
intracelular). Quando ligados à adenosina, os rA2a , promovem a dilataçao
dos vasos sanguíneos e a diminuição das atividades cerebrais (sonolência).
A nicotina se liga aos
rA2a impedindo a ligação destes com a adenosina, bloqueando a ação natural
da adenosina. As células, por não perceberem mais a adenosina, ao invés de diminuírem o seu metabolismo, aceleram. A nicotina tambem promove a constrição
dos vasos sanguineos, uma vez que bloqueia a capacidade da adenosina de
dilatá-los.
Toda esta ação da nicotina
é percebida pela hipófise, que relaciona à uma situaçâo de perigo, e estimula
as glândulas supra-renais a produzir adrenalina. A adrenalina é o hormônio do
alerta “lutar ou correr”, e entre as suas ações estimula o aumento da pressão sanguinea, o aumento da frequência cardíaca e a contração dos vasos sanguíneos periféricos. O conjunto destas ações repetidamente (que foram estimuladas pela
nicotina presente no cigarro), podem provocar a hipertnsão.
A nicotina por causar
dependência quimica é um ótimo produto para as empresas tabagista, porém ela é
muito prejudicial ao organismo. A principal forma de se evitar tornar-se um
dependende desta droga é nunca usá-la, porém se já dependente dela, há diversos
programas e métodos (governamentais ou não) que auxiliam na libertação do
vício.
Site do “Programa
Nacional de Controle do Tabagismo”
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